Simbolismo Corporal

Entende-se o corpo como uma extensão da comunicação verbal. A simbiose necessária para afunilar o processo de interação e reiterar convenções míticas. Simbologias ilustradas em um pedaço de tecido composto por células expressionais. A junção do dito e do não dito que se transpõe em significados iconográficos, reflete a comunicação não verbal, elemento circunstancial dotado de própria interpretação.

As iconografias e simbologias, desde as mais recentes às mais antigas, retratam a necessidade humana em entender a totalidade ao seu redor. Palavras ditas, muitas vezes, são cerceadas por dogmatismos imperativos, elementos que insistem em desobrigar o homem com suas funções corporais.

As questões expressionais são amparadas por questões pré-estipuladas que suscitam em situações adversas à comunicação verbal, isto é, simples gestos, expressões, e elementos iconográficos, são necessários para que haja o processo de interação. A rejeição é retratada por expressões negativas, que por sua vez, também demonstram desgosto, tristeza, etc. A alegria é refletida em gestos harmônicos, sorrisos, etc. Com tudo, entendemos que palavras redundantes como “eu estou feliz” entram em conflito com as expressões transpostas pela ação corpórea, de forma que, a resultante desintegra a comunicação verbal e o produto final é um mero pleonasmo.