Espantei-me ao ruminar a notícia sobre a calamitosa situação de Santa Catarina. Entendi então a necessidade dos meios midiáticos em dosar um pouco de sensacionalismo em todos os factóides. Qual a ordem factual? Ao certo não se sabe, no entanto, se é vendável é publicável. Essa linha de pensamento estabelece uma relação entre público/meios de comunicação de massa que, como resultado final, aliena uma parcela considerável da população.
Ora, o que se passou em Santa Catarina é um mero elemento factual? Antes de refletir sobre a simbologia exposta pelos meios de comunicação de massa em relação ao assunto, precisamos identificar as causas primeiras da catástrofe, a saber: a) SC já passou por uma situação parecida (1984), o que nos remete à consciência lógica, não preveniram, se fuderam; b) os acontecimentos naquela região são apenas reflexos da má gestão empresarial (público-privada) estabelecida em vários estados e capitais do país; c) o governo investiu apenas 11% do que deveria ter investido para prevenir catástrofes naturais.
Levando-se em consideração as causas primeiras, degustemos agora as manipulações imagéticas, realizadas pela “grande mídia”, a finco de vedetizar os “terríveis” acontecimentos, a saber: a) a “grande mídia” tem vedetizado todos os elementos factuais, de forma que a informação transformou-se em um mero produto midiático. Consome-se Eloás, Isabelas, etc., mais do que assuntos de real importância – discute-se o que seria importante para uma população tão alienada quanto o próprio presidente da república; b) vedetes aproveitaram à representatividade do signo “desastre em Santa Catarina” para elevarem suas respectivas popularidades, visibilidades, etc., o que novamente nos remete a um dilema moral, uma vez que o nordeste vive na miséria, durante todo o ano e, ainda assim, as vedetes permanecem cerceadas em seus palácios; c) a culpa é da “grande mídia” que manipula as informações, ou do espectador que desconhece a realidade e toma como absoluta verdade tudo o que é transmitido em um circuito televisivo, impresso, digital, etc.? Entendo que os meios de comunicação apenas exploram as simbologias desejadas e almejadas pela população.
O dever cívico de cada cidadão, por fim, é concretizado após inúmeras doações. O mundo se sensibiliza com Santa Catarina, enquanto isso, em um lugar não muito distante, a cada sete segundos uma criança morre de fome, mas a “grande mídia” não precisa divulgar – e tão menos divagar -, porque não é vendável e, se não o é, como conseqüência não é publicável!
Ora, o que se passou em Santa Catarina é um mero elemento factual? Antes de refletir sobre a simbologia exposta pelos meios de comunicação de massa em relação ao assunto, precisamos identificar as causas primeiras da catástrofe, a saber: a) SC já passou por uma situação parecida (1984), o que nos remete à consciência lógica, não preveniram, se fuderam; b) os acontecimentos naquela região são apenas reflexos da má gestão empresarial (público-privada) estabelecida em vários estados e capitais do país; c) o governo investiu apenas 11% do que deveria ter investido para prevenir catástrofes naturais.
Levando-se em consideração as causas primeiras, degustemos agora as manipulações imagéticas, realizadas pela “grande mídia”, a finco de vedetizar os “terríveis” acontecimentos, a saber: a) a “grande mídia” tem vedetizado todos os elementos factuais, de forma que a informação transformou-se em um mero produto midiático. Consome-se Eloás, Isabelas, etc., mais do que assuntos de real importância – discute-se o que seria importante para uma população tão alienada quanto o próprio presidente da república; b) vedetes aproveitaram à representatividade do signo “desastre em Santa Catarina” para elevarem suas respectivas popularidades, visibilidades, etc., o que novamente nos remete a um dilema moral, uma vez que o nordeste vive na miséria, durante todo o ano e, ainda assim, as vedetes permanecem cerceadas em seus palácios; c) a culpa é da “grande mídia” que manipula as informações, ou do espectador que desconhece a realidade e toma como absoluta verdade tudo o que é transmitido em um circuito televisivo, impresso, digital, etc.? Entendo que os meios de comunicação apenas exploram as simbologias desejadas e almejadas pela população.
O dever cívico de cada cidadão, por fim, é concretizado após inúmeras doações. O mundo se sensibiliza com Santa Catarina, enquanto isso, em um lugar não muito distante, a cada sete segundos uma criança morre de fome, mas a “grande mídia” não precisa divulgar – e tão menos divagar -, porque não é vendável e, se não o é, como conseqüência não é publicável!
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