terça-feira, 16 de dezembro de 2008

QUANDO MENTIR SE TORNA NECESSÁRIO?

Um dia descobrimos que as pessoas mentem. O que nos remete ao pensamento sobre o que são verdades e mentiras. A verdade, em minha humilde opinião, está ancorada em signos como: concreto, palpável, etc., enfim, trata-se de um conjunto de paradigmas que possuem fundamentos que, em sua maioria, são voláteis. Levando-se em consideração que o mundo vive de (r) evoluções e novas descobertas, entro em contradição com a afirmação anterior, de forma que concluo que a verdade está atrelada tanto ao tangível quanto ao intangível. Esta nova ideologia é fundamentada em informações obtidas através do cotidiano, a saber, os signos de uma determinada palavra jamais serão entendidos em sua plenitude e totalidade.

Entendo que a verdade nem sempre é concreta. Um teórico, por exemplo, trabalha durante anos para manter suas convicções e fundamentações ideológicas que, por sua vez, podem ser mudadas, alteradas e alternadas a qualquer momento. Tal pensamento gera conflito com o signo mentira, pois, no âmbito passional, este é encarado como um pólo negativo da relação entre o certo e o errado. O signo verdade é utilizado cotidianamente sem que, ao menos, a sua representatividade seja difundida, pois, trata-se de uma palavra de extrema complexidade e abrangência, uma vez que a verdade, como o oposto à mentira, possui suas próprias peculiaridades que, ora por má interpretação, ora por desinteresse em difundir os signos de uma palavra, podem ser confundidas com a representatividade de outros signos, isto é, o contexto é tudo, pois, este está inserido no que concerne à informação.

Cada verdade possui seu próprio fundamento, ou seja, a relação entre intérprete e interpretante deve ser de reciprocidade, de forma que a informação não perca seu simbolismo original. O fundamento, por sua vez, está ancorado em um conjunto de idéias e/ou paradigmas que serão defendidos por cada indivíduo que, por sua própria conveniência, pretende sustentar seus ideais. Neste caso, entendo que a verdade é amparada pelas concepções humanas, isto é, os princípios constituídos na infância e ao longo da vida culminam em uma maneira de discernir a verdade da mentira.

As verdades – e também as mentiras – são essenciais, pois, sem elas os seres humanos não teriam em que embasar os seus sentimentos e pensamentos, isto é, os signos supracitados expressam a necessidade do homem em entender o que o rodeia e, em muitos casos, cerceia. Não se sabe, ao certo, qual o lugar de uma verdade, no entanto, acredito que seu alicerce esteja cravado na mentalidade humana, no convívio entre as sociedades e, até mesmo, nos meios políticos, pois, cada um emprega sua verdade no lugar mais adequado e, dessa forma, estas se tornam parte da essência humana, a saber, retirem do homem suas concepções ideológicas e ele nada terá.

Pretendo, neste último parágrafo, entender o signo mentira. Se o senso comum nos leva à pensar que a mentira é o oposto da verdade, isto é, o seu pólo negativo, o primeiro pensamento está cerceado de pré-conceitos. Ao analisar profundamente o signo supracitado, entendo que a mentira é - guardada as devidas proporções -, uma necessidade humana, o que nos remete à pergunta chave: “quando mentir se torna necessário?”. A consciência moral - coletividade - responde que mentir nunca é necessário, por outro lado, a consciência ética - individualidade - retrata e reflete que a mentira é justificada quando a verdade não é o bastante, isto é, o seu conteúdo é quase nulo e, em alguns casos, a receptividade da informação não será benéfica – e isto inclui o intérprete, o interpretante e o interpretado.

2 comentários:

Gabriel Sales disse...

O House diz que mentiras são como crianças: são insuportáveis, mas o futuro depende delas.

Anônimo disse...

QUE DESGRAMA DE BLOG DESTE TAL DE MARCO DOIDO É ESTE??? NEM MORTA QUE VOU ENVIAR CURRICULO PRA TRABALHAR COM UM LOUCO DESTES. TEM QUE INTERNAR!!! PREFIRO VER CHAVES DO QUE LER ESTAS BABOSEIRAS...PREGUIÇA DE GENTE ASSIM....